Leitura: “Vou só Experimentar uma Vez.”
“VOU SÓ EXPERIMENTAR UMA VEZ.”
Aviso: até uma única dose de heroína pode pôr uma pessoa no caminho para a dependência.
Muitas pessoas que experimentam heroína pensam: “Vou experimentar uma vez ou duas. Posso sempre parar.” Mas aqueles que começam por esse caminho fora descobrem que é quase impossível de regressar. Considere as palavras do Sam, um toxicodependente de 15 anos: “Quando injecta pela primeira vez, é bem provável que vomite e que se sinta repelido, mas depressa experimenta outra vez. Irá agarrá–lo como uma amante obcecada. O estalo repentino de maneira a que queira mais, como se estivesse privado de ar — é assim que o irá armadilhar.”
A ameaça de dependência não é a pior consequência de experimentar heroína. O Jim tinha 21 anos e costumava passar as suas tardes a beber cerveja com os amigos. Ele já tinha tido experiências com heroína, então quando os amigos lhe ofereceram uma linha para “snifar”, ele aceitou. Quinze minutos depois de ter inalado, perdeu os sentidos, depois entrou num coma profundo que durou mais de dois meses. Hoje está confinado a uma cadeira de rodas, incapaz de escrever, praticamente incapaz de ler. Quaisquer sonhos ou aspirações que tenha tido desapareceram.
O “estilo” da HEROÍNA
Outrora a heroína assustava as pessoas. Mais recentemente, algumas pessoas tentaram tornar “moda” o uso de heroína.
Na década passada, o “ar de heroinómano” — expressão pálida, aspecto mole, olheiras nos olhos, esquelético na cara, magreza excessiva, cabelo oleoso — foi promovido em revistas populares e no meio da moda como “chique.”
Tal como as estrelas do rock contribuíram para tornar popular o LSD durante os anos 60, também alguns desenhadores de moda, fotógrafos e pessoas dos anúncios de hoje influenciaram uma geração inteira de jovens ao retratarem o consumo de heroína em revistas e vídeos de música como moda e até mesmo desejável.